Quando saí da barriga da minha mãe, era muito pequenina, mas tudo o que fazia era em grande.
Tão pequenina e mudei tudo à minha volta: os horários lá de casa, as rotinas, as saídas com os meus pais para apanhar a luz fresca da rua.
Era minúscula, mas capaz de mudanças dignas de gigante. Os meus pais espantavam-se. Como é que eu podia ser tão pequenina se lhes fazia sentir um amor tão desmedido?
E tu? Também és assim tão pequenina, tão pequenino, tão grande?
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